Como já referido no início do blogue, iremos abordar os temas tratados em aula, desta vez vamos abordar o tema, "Manifesto Ciborgue" de Donna J. Haraway. Iremos falar muito sumariamente sobre o que Haraway diz acerca do "Ciborgue", daremos alguns exemplos de ciborgue e como nós humanos, modificamos o nosso corpo.
“Um ciborgue é um organismo cibernético, um híbrido de máquina e organismo, uma criatura de realidade social e também uma criatura de ficção” - Donna J. Haraway
Segundo a autora, o ciborgue é matéria de ficção e também da experiência vivida.
Trata-se de uma luta de vida e morte, em que a fronteira entre ficção científica e a realidade social é uma ilusão ótica. Os ciborgues são criaturas que são simultaneamente animais e máquinas, que por sua vez habitam em mundos tanto naturais quanto fabricados. A medicina moderna também está cheia de ciborgues, de junções entre organismo e máquina. O ciborgue é uma imagem condensada tanto da imaginação quanto da realidade material. Ele está determinadamente comprometido com a parcialidade, a ironia e a perversidade. Ele é oposicionista, utópico e nada inocente. Com o ciborgue, a natureza e a cultura são reestruturadas.
Trata-se de uma luta de vida e morte, em que a fronteira entre ficção científica e a realidade social é uma ilusão ótica. Os ciborgues são criaturas que são simultaneamente animais e máquinas, que por sua vez habitam em mundos tanto naturais quanto fabricados. A medicina moderna também está cheia de ciborgues, de junções entre organismo e máquina. O ciborgue é uma imagem condensada tanto da imaginação quanto da realidade material. Ele está determinadamente comprometido com a parcialidade, a ironia e a perversidade. Ele é oposicionista, utópico e nada inocente. Com o ciborgue, a natureza e a cultura são reestruturadas.
MÁQUINA +
ORGANISMO = Ciborgue = Óscar Pistorius – Há uma reestruturação da biologia e
retiramos alguma cultura.
Óscar Pistorius |
Como exemplo de outro "ciborgue", temos o filme Robocop.
O homem tem
o dom de criar identidade, distinção, tornar os seres vivos distintos. O
homem e a mulher distinguem-se pela raça, pelo género, idade, deficiências
biológicas e pelas diferenças culturais (religião, educação, classe). A
identidade dos corpos é marcada culturalmente.
Contradição
- No espaço cibernético não há distinção entre raça, idade etc.
Ex: Quando
vamos a conduzir não sabemos quem está dentro do carro
- No ciberespaço não se identifica raça, idade etc, no entanto, o ciborgue permite que se distinga as diferenças biológicas e culturais.
Exemplos de Ciborgues
Frankenstein – O seu corpo
foi construído a partir de outros corpos e animado através de uma descarga
elétrica de um relâmpago.
Golem - A lenda do Golem tem origem em Praga. Baseia-se na tradição Judaica, em que o corpo era moldado no barro (foi assim que Adão foi criado) e animado com um sopro divino. Em seguida escrevia-se a palavra Emeth (verdade) num papel e colocava-se na boca do Golem. Apagando a primeira letra da direita para a esquerda, o Golem era destruídos. Uma criatura gigantesca com feiç~ies humanas rústicas era utilizado para fins braçãos e como guardião de Praga.
Sem comentários:
Enviar um comentário